Torcida do Flamengo fez muitas festas no Maracanã

Flamengo termina 2023 com sua melhor média de público nos últimos 10 anos

Rubro-Negro levou em média 53.983 torcedores aos jogos como mandante, mas desempenho em campo ficou devendo

A temporada ainda não terminou, mas o Flamengo se despediu de sua torcida no último jogo em casa com a vitória por 2 a 1 sobre o Cuiabá no domingo. Em um ano em que acabou frustrando os rubro-negros sem conquistar nenhum dos sete títulos que disputou, fora de campo o clube superou até o ano mágico de 2019 e teve sua melhor média de público dos últimos 10 anos (o ge passou a fazer o controle de público em 2013).

Em média, o Flamengo levou 53.983 torcedores pagantes aos 37 jogos com o mando de campo (veja na tabela abaixo). A maioria das partidas foi no Maracanã, mas o time também fez algumas no Mané Garrincha, em Brasília, e no Kleber Andrade, em Cariacica (ES). Em 2019, a média foi de 52.537 pagantes em 36 confrontos.

Média de público pagante por ano

Fonte: ge

*Obs: em 2020 e 2021 a maioria dos jogos foi realizada com portões fechados por causa da pandemia da Covid-19, por isso essas partidas não foram computadas.

Torcida do Flamengo fez muitas festas no Maracanã — Foto: Fred Gomes/ge

E em campo?

O desempenho do Flamengo como mandante em 2023 foi de 72% (conquistou 80 dos 111 pontos disputados). No Campeonato Brasileiro, o aproveitamento foi menor: 61,4% (somou 35 dos 57 pontos que disputou). A campanha é a pior do Rubro-Negro em casa na Série A desde 2015, quando fez 27 pontos e terminou em 12º lugar. Já a melhor foi em 2019, edição em que somou 53 pontos.

Pontuação em casa no Brasileiro

Apesar do apoio da torcida, o aproveitamento ruim em casa foi uma das razões para a falta de títulos em 2023. Como mandante no Maracanã, o Flamengo perdeu a Recopa Sul-Americana para o Independiente del Valle nos pênaltis; foi derrotado pelo São Paulo na final da Copa do Brasil e perdeu pontos preciosos no Brasileirão, como por exemplo os empates com o rebaixado América-MG e o Cruzeiro, que ainda luta para fugir do Z-4; e os reservas de São Paulo e Internacional.

Por Guilherme Maniaudet e Leandro Silva — Rio de Janeiro

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