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Saúde

Vacina Pfizer/BioNTech armazenados em freezer de hospital em Coventry, no Reino Unido

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Agência regulatória de saúde dos EUA aprova uso emergencial da vacina da Pfizer, diz New York Times

Pandemia já provocou morte de mais de 290 mil pessoas nos EUA, que se tornam o sexto país a liberar o imunizante

RIO — A agência regulatória de saúde dos EUA (FDA, na sigla em inglês) autorizou esta noite a vacina contra a Covid-19 da Pfizer para uso emergencial, segundo fontes que tiveram conhecimento da decisão e que falaram ao New York Times sob condição de anonimato, porque não estavam autorizadas a discutir o assunto. Com a medida, milhões de pessoas altamente vulneráveis ao vírus começarão a receber a vacina dentro de alguns dias.

A autorização é um marco histórico em uma pandemia que ceifou mais de 290 mil vidas nos Estados Unidos. Com a decisão, os Estados Unidos se tornam o sexto país — além de Reino Unido, Bahrein, Canadá, Arábia Saudita e México — a liberar a vacina. Outras autorizações, inclusive da União Europeia, são esperadas dentro de semanas.

Na manhã desta sexta-feira, o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, afirmou ao chefe da FDA, Stephen Hahn, que ele deveria procurar emprego caso não concedesse uma aprovação para o uso emergencial do imunizante até o final do dia, segundo um alto funcionário do governo que falou sob condição de anonimato. Hahn, então, ordenou que os funcionários responsáveis pela regulação de vacinas da agência dessem o aval ao pedido do governo.

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A autorização desencadeou um complicado esforço de coordenação da Pfizer, empresas de transporte privado, oficiais de saúde estaduais e locais, militares, hospitais e redes de farmácia para obter o lote de 3 milhões de doses que serão aplicadas na primeira semana em profissionais de saúde e residentes de lares de idosos. A vacina da Pfizer deve ser armazenada a -70 graus Celsius.

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A Pfizer tem um acordo com o governo dos EUA para fornecer 100 milhões de doses da vacina até março de 2021. Cada estado, junto com seis grandes cidades, enviou ao governo federal uma lista de locais — a maioria hospitais — para onde o imunizante será enviado inicialmente.

A decisão da FDA é uma vitória da Pfizer e de sua parceira alemã BioNTech, que começaram a trabalhar na vacina há 11 meses. Normalmente o desenvolvimento de um imunizante demora anos. O ensaio clínico em estágio final das empresas, que envolveu cerca de 44 mil voluntários, foi considerado 95% eficaz.

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No Brasil, o Ministério da Saúde assinou, na última quarta-feira, um memorando de entendimento com a Pfizer para aquisição de 70 milhões de doses. O memorando é uma fase prévia à compra da vacina. O cronograma estabelece a chegada de 8,5 milhões de doses  no primeiro semestre de 2021 e 61,5 milhões no segundo semestre.

The New York Times / Oglobo.globo.com

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