Esporte
Vasco busca um treinador que coloque o time no rumo das vitórias.
Paralisação devido ao coronavírus faz Vasco ganhar tempo na busca por novo técnico
Diretor executivo de futebol ainda não se reuniu como novo vice-presidente, José Luís Moreira
Após campanha muito ruim com Abel Braga no comando, o Vasco busca um treinador que coloque o time no rumo das vitórias. Pressa, porém, a diretoria não tem. O motivo? A pausa por conta da pandemia de coronavírus.
Ciente de que o novo treinador não poderá assumir a equipe imediatamente pelo menos nos próximos dias por conta da pandemia do coronavírus, o Vasco começa a se reorganizar nos bastidores. A entrada de José Luís Moreira na vice-presidência de futebol será decisiva para a escolha.
Fato é que nomes já foram oferecidos ao Vasco, como o do português José Morais, ex-auxiliar de José Mourinho, e o de Milton Mendes, ex-jogador e ex-jogador do clube.
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O clube analisa jovens que tiveram sucesso recente, como Thiago Larghi, Jair Ventura e Eduardo Barroca. Mas também não descarta experientes, caso de Ricardo Gomes, campeão da Copa do Brasil pelo Vasco em 2011.
O GloboEsporte.com entrou em contato com representantes de todos os nomes em análise e todos negaram qualquer tipo de negociação com o clube, o que, oficialmente, atesta a estratégia do Vasco em não se precipitar.
Ídolo do Vasco e auxiliar permanente do clube, Ramon Menezes também é opção. Em enquete realizada pelo GloboEsporte.com, foi o nome mais votado. O ex-meia é muito querido pelo grupo e, durante a gestão de Abel, comandou vários treinos dos reservas.
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Em entrevista ao blog de PVC, Zé Luís Moreira falou em analisar o mercado nacional e do exterior, o que dá a entender que Ramon é a opção menos provável para o momento.
– A geração de técnicos portugueses é mesmo muito boa e está na moda. Não vou descartar. Mas aqui tem também bons para caramba. Não vamos nos esquecer da nossa história e de que aqui há também muitos bons treinadores.
A semana será de muito papo – por telefone, como manda o figurino em tempos tão complicados – entre os diretores vascaínos, mas afobação é algo que o Vasco, pelo menos por ora, não lançará mão na busca do novo comandante.
Por Fred Gomes, Hector Werlang e Marcelo Baltar — Rio de Janeiro
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