Vasco solicitou a desconvocação de Rayan e outros dois jogadores da Seleção sub-17

Vasco e CBF entram em rota de colisão, e clube não libera trio para seleção masculina sub-17

Devido ao ranking nacional da entidade, Vasco não participará dos Brasileiros sub-17 e sub-20. Clube envia ofício pedindo revisão e solicita desconvocação de três jogadores

Vasco e CBF atravessam um impasse por conta das competições de categorias de base. Devido ao ranking nacional da entidade, o clube não poderá disputar Brasileiros sub-17 e sub-20 em 2023, uma vez que ocupa a 22ª colocação e apenas os 20 primeiros ranqueados estarão nos torneios.

O ranking é referente ao desempenho dos times profissionais, mas é levado em conta pela CBF para as competições de base. Desde o ano passado o Vasco vem argumentando e debatendo isso com a entidade. Houve o pedido para que a base tivesse um ranking próprio, mas a troca de direção na CBF atrasou a negociação.

Vasco solicitou a desconvocação de Rayan e outros dois jogadores da Seleção sub-17 — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

A princípio fora das principais competições de base do país em 2023, o Vasco está incomodado. No início do mês o clube enviou um ofício à CBF destacando seu desempenho recente em torneios de base do país e os vários jogadores cedidos para as seleções de base.

Sem resposta, o Vasco decidiu solicitar a desconvocação de Rayan, Matheus e Phillipe Gabriel, trio chamado para a seleção sub-17 para um amistoso contra o Equador, como informou primeiramente o canal “Atenção, Vascaínos”.

Foi uma decisão institucional. Os jogadores se apresentariam nesta sexta-feira e ficariam a serviço da seleção até o dia 3 de março, mas a CBF anunciará o desligamento e a substituição dos três em breve.

A situação pode ter desdobramentos no Mundial sub-20, que acontece em maio, no Egito. Marlon Gomes foi um dos destaques da Seleção no Sul-Americano da categoria. O Brasil foi campeão do torneio, realizado na Colômbia.

– Tudo pode acontecer – disse um dirigente ao ge.

Procurada pelo ge, a CBF ainda não se manifestou.

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Por Marcelo Baltar, Raphael Zarko e Tébaro Schmidt — Rio de Janeiro

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