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Vitor Pereira e Dorival Jr no encontro entre Flamengo e Corinthians, pela Libertadores de 2022

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Vitor Pereira é mais Jorge Jesus ou Dorival? Entenda estilo do técnico

Ex-corintiano possui semelhanças e diferenças em relação aos dois trabalhadores que levaram o rubro-negro às recentes conquistas da Libertadores

Com o acerto entre Flamengo e Vitor Pereira e o anúncio da contratação por detalhes, a torcida já pôs a imaginação para funcionar. Quer saber como jogará o time sob o comando do português. Com dois trabalhos bem-sucedidos nos últimos anos (Jorge Jesus e Dorival Junior), natural que a expectativa gire em torno de o quão próximo de um desses modelos é o estilo do novo treinador.

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Vitor Pereira se destaca pela capacidade de adaptação aos diferentes estilos de futebol ao redor do mundo. Não tenta impôr um modo de atuar sem levar em consideração as características do elenco, como tentou fazer Paulo Sousa no Flamengo, por exemplo. Tanto que, em seu começo no Corinthians, adotou a retranca sem receio de ser chamado de defensivo. Quando finalmente começou a pôr em campo suas ideias, a temporada acabou.

Relembre grandes camisas 10 da história do Flamengo

Evaristo de Macedo brilhou com a camisa 10 do Flamengo antes de ser um dos primeiros craques brasileiros na Europa — Foto: Agência O Globo
Dida foi um camisa 10 histórico do Flamengo nos anos 1950 e 60 — Foto: Agência O Globo

Em uma das cenas mais famosas da história do Flamengo, Carlinhos, o Violino, dá suas chuteiras à Zico, que assumiria sua camisa 10 — Foto: Agência O Globo

Com a aposentadoria de Diego Ribas, Gabigol trocará a camisa 9 pela histórica 10 de Zico no Flamengo. Relembre grandes nomes que usaram o número.

No Flamengo e seu elenco com mais opções, isso não deve ocorrer. E o time que a torcida deve ver em campo fica no meio do caminho entre Jesus e Dorival. A marcação ofensiva é uma característica em comum com eles. Principalmente do treinador brasileiro, que fez o rubro-negro marcar na saída do adversário para evitar que os jogadores se desgastassem com recomposição. Pelo mesmo motivo, a valorização da posse de bola é outra intersecção entre os três.

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Mas as semelhanças devem parar aí. Vitor Pereira gosta de equipes que atacam com amplitude, abusando dos pontas e laterais que acham espaço entre as linhas adversárias. Este não costumava ser um traço tão forte dos times tanto de Jesus quanto de Dorival. Muito pelas características dos jogadores à disposição, é verdade.

O ex-corintiano terá Marinho e Everton Cebolinha, que entraram no time de Dorival com a temporada em andamento e foram mais aproveitados na equipe reserva, que disputou o Brasileiro. Sem contar Bruno Henrique, que retornará após seis meses recuperando-se de uma cirurgia no joelho. No entanto, para isso terá que lidar com um velho dilema: como aproveitá-los e, ao mesmo tempo, acomodar Everton Ribeiro, Arrascaeta, Gabigol e Pedro? Pergunta que só o tempo irá responder.

Por Redação do GLOBO — Rio de Janeiro

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