Central do Mercado: Atlético-MG começa a analisar outros nomes para técnico e pode perder zagueiros

Atlético-MG mantém desejo de reunião com Jorge Jesus, que é aconselhado a não assumir outro clube no Brasil

Galo mantém o foco no português, mas integrantes do staff do treinador entendem que passagem pelo Flamengo ainda é muito recente para que ele volte ao Brasil e vista outra camisa

Uma nova reunião entre Atlético-MG e Jorge Jesus deve acontecer até quarta-feira. A princípio, porém, os dois lados veem o encontro sob diferentes perspectivas.

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Para o Galo, a conversa pode servir para evoluir negociações com o favorito do clube para o lugar de Cuca. A ideia é essa. Para Jorge Jesus, de acordo com uma fonte (do staff do treinador) ouvida pelo ge, a reunião deve acontecer “por uma questão de cortesia e educação”. JJ está inclinado a não aceitar a proposta atleticana.

É a situação de momento – que pode, evidentemente, mudar após o novo encontro. A fonte ouvida pela reportagem disse que aconselhou pessoalmente Jesus a não aceitar o Galo. A passagem recente pelo Flamengo – com excelentes resultados e forte vínculo – ainda pesa. Na avaliação de parte do staff do treinador, ele até pode retornar ao Brasil para vestir outra camisa, mas não agora.

O primeiro encontro direto entre Atlético e Jorge Jesus aconteceu na última quarta-feira. O diretor de futebol Rodrigo Caetano foi quem representou o Galo. Novo papo (com a presença dos mecenas do clube) chegou a ser agendado entre as partes, mas ainda não aconteceu.

Jorge Jesus reclama em Dínamo de Kiev x Benfica — Foto: REUTERS/Valentyn Ogirenko

Uma fonte ligada à diretoria alvinegra disse, nesta segunda-feira, que a conversa deve ser marcada para terça ou quarta. Mas há um detalhe: não há mais a garantia da presença dos “4 R’s”. A tendência é que Rodrigo Caetano, desta vez, tenha a companhia do presidente Sérgio Coelho.

O plano B de momento também é lusitano. O nome de Carlos Carvalhal, de 56 anos, entrou na pauta do Atlético nos últimos dias. O clube entende que não pode ficar refém de uma única opção. Carvalhal, porém, está empregado (Braga), o que é um dificultador.

Por Guilherme Frossard — Belo Horizonte

Ge.globo.com