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A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou um pacote de estímulo fiscal de mais de US$ 2 trilhões (cerca de R$ 10 trilhões), o maior da história
EUA: Congresso aprova maior pacote de estímulo econômico da história
Orçado em mais de US$ 2 trilhões, o pacote inclui pagamentos diretos à população e ajuda às empresas dos setores mais afetados pela pandemia
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira (27) um pacote de estímulo fiscal de mais de US$ 2 trilhões (cerca de R$ 10 trilhões) — o maior da história — para tentar conter o impacto econômico da pandemia do coronavírus transmissor da covid-19.
O plano de estímulo, que representa cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, já tinha recebido luz verde do Senado ontem, e com isso resta apenas a assinatura do presidente dos EUA, Donald Trump, para que passe a valer.PUBLICIDADE
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Trump já antecipou que, assim que ela chegar à sua mesa, assinará a legislação, aprovada no Congresso pelos políticos dos partidos Democrata e Republicano em uma rara demonstração de apoio bipartidário.
O pacote de estímulo fiscal representa quase o triplo do montante de US$ 700 bilhões (cerca de R$ 3,75 trilhões) concedido após a detonação da crise econômica mundial de 2009.
Injeção na economia
A legislação inclui US$ 250 bilhões (cerca de R$ 1,275 trilhão) para pagamentos diretos a pessoas e famílias, a partir de US$ 1,2 mil (cerca de R$ 6 mil) para aqueles com renda inferior a US$ 75 mil (cerca de R$ 382 mil) por ano, mais US$ 500 (R$ 2.550) para cada filho com menos de 17 anos.
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Além disso, estarão disponíveis US$ 350 bilhões (cerca de R$ 1,785 trilhão) em empréstimos para pequenas empresas e outros US$ 250 bilhões (cerca de R$ 1,275 trilhão) para aumento dos benefícios do seguro-desemprego.
Outros US$ 150 bilhões (cerca de R$ 785 bilhões) ficarão para apoio às autoridades estaduais e locais, e US$ 130 bilhões (cerca de R$ 663 bilhões) para fortalecer o sistema de saúde, que em alguns lugares, como o estado de Nova York, está começando a sentir sobrecarga
Supervisão de gastos
Um dos itens mais contestados tem sido o fundo de empréstimo de US$ 500 bilhões (cerca de R$ 2,55 bilhões) para empresas em dificuldades, como os setores aéreo, hoteleiro e de cruzeiros, já que a Casa Branca e os políticos republicanos queriam que ele fosse administrado exclusivamente pelo Departamento do Tesouro.
Após a oposição dos democratas, a verba ficará sujeita à supervisão de um inspetor independente e traz condições como a limitação dos salários dos executivos, assim como a proibição a empresas do uso de fundos de resgate para recomprar ações a preço mais baixo.
Amber Searls / USA Today via Reuters – / Da EFE / Fonte: R7