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Guilherme Biro e Endrick comemoram gol do Brasil diante da Venezuela

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Análise: Brasil deixa a desejar no coletivo novamente, mas aposta nos talentos e Endrick decide

Atacante do Palmeiras encontra soluções improváveis nos dois gols da Seleção diante da Venezuela após Ramon optar por escalação com cinco jogadores de características ofensivas

A escolha de Ramon Menezes para a escalação foi correta, é bom pontuar. Com a corda no pescoço e risco de eliminação precoce no Pré-Olímpico, o treinador mandou para campo o que tinha de melhor em níveis de qualidade e ofensividade. O problema é que este Brasil mais uma vez deu mostras de falta de organização e jogo coletivo. Menos mal que sobra talento, e Endrick encontrou soluções para a vitória por 2 a 1 sobre a Venezuela.

Venezuela 1 x 2 Brasil | Melhores momentos | Pré-olímpico Sul-Americano Masculino 2024

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Depois da péssima exibição na derrota para o Paraguai, o Brasil entrou em campo com praticamente cinco homens de ataque – sem contar nas características ofensivas de Khellven na direita e Alexsander na esquerda. Logo no primeiro minuto, parecia dar certo: Pec tocou para Maurício, que serviu John Kennedy após a bola passar por Endrick. Jogadaça que a zaga venezuelana tirou em cima da linha.

Venezuela x Brasil

  • Posse de bola: 48% x 52%
  • Finalizações: 12 x 12
  • Finalizações no gol: 3 x 3
  • Passes trocados: 321 x 353
  • Faltas cometidas: 16 x 18

O jogo de aproximação, no entanto, não passou de ilusão a medida que a Venezuela ajustou a marcação e encontrou espaços entrelinhas. Com apenas Andrey como volante de origem, auxiliado por Pirani que fez boa partida improvisado, o Brasil muitas vezes tinha que correr para trás e permitiu avanços para o adversário finalizar de média distância na frente da área.

Guilherme Biro e Endrick comemoram gol do Brasil diante da Venezuela — Foto: FEDERICO PARRA / AFP

Guilherme Biro e Endrick comemoram gol do Brasil diante da Venezuela — Foto: FEDERICO PARRA / AFP

A partir da metade do primeiro tempo, a Venezuela passou a jogar melhor fazendo valer a fragilidade defensiva do Brasil até por características de seus jogadores ofensivos. Serviu de alerta que ficou ainda mais preocupante na volta do segundo tempo.

A Seleção dava espaços pelos lados, e os donos da casa apelavam para bolas aéreas. Em uma delas, Arthur Chaves teve que tirar em cima da linha para evitar o primeiro gol. E foi justamente quando os venezuelanos pressionavam que o Brasil achou o primeiro gol na base do talento individual.

Pirani partiu para cima da marcação pela direita, limpou para dentro e o chute prensado encontrou Endrick que cabeceou para o meio da área. Maurício ficou com a sobra e abriu o placar. Nada que abalasse uma Venezuela que chegou ao empate dez minutos depois em jogada pela direita da defesa brasileira.

Endrick assume responsabilidade em lance de gol anulado da Venezuela

Endrick assume responsabilidade em lance de gol anulado da Venezuela

Assim como aconteceu diante do Paraguai, Khellven teve dificuldades por seu setor, e foi por ali também que a Venezuela virou em chute da entrada da área de Lacava, mas o gol foi invalidado pelo VAR por impedimento.

Os volantes Ronald e Bruno Gomes já estavam na linha lateral para entrar em campo. O Brasil parecia satisfeito com o empate, mas Endrick tirou um coelho da cartola com passe para Biro definir um 2 a 1.

Agora, a Seleção de Ramon, que tem mais talento do que juízo, encara a Argentina, domingo, precisando vencer para se garantir em Paris-2024 sem se preocupar com o resultado de Paraguai x Venezuela.

Por Cahê Mota — Rio de Janeiro
Ge.globo.com

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