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Para encerrar a lista de estrangeiros vem aquele que se entenderá melhor com o novo dono do Botafogo.

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Com dois argentinos “quase” brasileiros, Botafogo aumenta número de estrangeiros no elenco

Apresentado na quinta, Victor Cuesta é o sexto jogador do grupo principal nascido fora do Brasil. Assim como o outro zagueiro argentino do grupo, Joel Carli, o reforço busca cidadania brasileira

O Botafogo ficou mais “poliglota” após o fechamento da última janela de transferências. Com as chegadas de Niko Hämäläinen, Sebastian Joffre, Renzo Saravia e Victor Cuesta, o time do português Luís Castro passa a ter seis estrangeiros no elenco principal.

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Carli e recebe Saravia no Botafogo — Foto: Vitor Silva/BFR

Carli e recebe Saravia no Botafogo — Foto: Vitor Silva/BFR

– Carli me convidou para ir ao camarote em que ele estava no jogo contra o Corinthians. Me contou que fez o gol do título do Carioca em 2018. Espero seguir os passos dele. Venho falando bastante com o Gatito também. Aos poucos venho conhecendo os companheiros aqui – contou Cuesta em sua apresentação, na quinta-feira.

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Para encerrar a lista de estrangeiros vem aquele que se entenderá melhor com o novo dono do Botafogo. Assim como John Textor, Niko é natural dos Estados Unidos. O lateral-direito, porém, se defende a seleção finlandês.

Com os novos contratados, o número de estrangeiros no elenco principal sobe para seis. Essa conta é importante porque as regras do futebol brasileiro permitem apenas cinco atletas de outras nacionalidades na relação de cada partida. O problema, no entanto, não deve demorar muito tempo, já que Carli e Cuesta solicitaram a cidadania brasileira.

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A limitação está no artigo 42 do Regulamento Geral de Competições da CBF:

Art. 42 – Os Clubes poderão relacionar nas súmulas de cada partida até 5 (cinco) atletas estrangeiros, excepcionados os registrados como refugiados que, para efeitos das competições coordenadas pela CBF, equiparam-se aos atletas nacionais, sem nenhuma restrição de direitos.

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– Está na parte final, o processo de naturalização, e espero que possa conseguir rapidamente, porque se o clube precisar dessa vaga de estrangeiro, fica disponível. Faz cinco anos que eu estou aqui no Brasil, e estou muito feliz nesse país que me acolheu muito bem, sobretudo no Rio Grande do Sul, onde está minha família, e agora é construir uma história aqui no Rio – afirmou Cuesta.

A tendência “cosmopolita” não se resume ao elenco principal. Nas outras categorias, o Botafogo também aposta em estrangeiros, inclusive como joias do clube. Recentemente, chegaram Dylan Talero, da Colômbia, e Darius Lewis, de Trinidad e Tobago. Antes, os alvinegros já contavam com o jovem boliviano Rhenzo nas divisões de base.

Por Renata de Medeiros e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Ge.globo.com

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