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Quem vence na rodada do Brasileirão deste final de semana

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Favoritismos #25: veja quais equipes têm mais chances de vencer na rodada do Brasileiro

Líderes têm adversários duros pela frente, mas vêm mostrando potencial para superar as dificuldades que devem encontrar neste fim de semana

 — Foto: Espião Estatístico
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Favorito >> Bragantino

  • O Bragantino é o décimo mandante (5V, 3E, 3D, 55% de aproveitamento) e recebe o Fortaleza, 13º visitante (2V, 5E, 5D, 31%), que se garante com sua organizada defesa, a sexta menos vazada entre os visitantes (média 1,08), e conseguiu na rodada #22, contra o Botafogo acabar com uma sequência de nove jogos sem vitória fora de casa (5E, 4D). O Bragantino venceu três dos últimos quatro jogos em casa e empatou o outro.
  • Desde o início do ano, a bola aérea é um problema para o Bragantino. Dos últimos dez gols que levou, cinco foram pelo alto e dos dez anteriores, sete. O Fortaleza marcou pelo alto cinco dos últimos dez e seis dos dez anteriores. Há potencial para gol aéreo do Fortaleza na partida. Para o Bragantino no ataque e para o Fortaleza na defesa, a influência aérea é de três a cada dez.
  • O Bragantino é a equipe que mais faz finalizações em contra-ataque (63) e a terceira com mais gols assim (cinco), mas o Fortaleza é a única equipe do Brasileirão que ainda não levou gol de contra-ataque. O Bragantino em casa faz um gol a cada 9,1 finalizações (sexta maior eficiência caseira), mas o Fortaleza tem resistido a 13,3 finalizações até sofrer um gol (segunda melhor marca visitante). O Fortaleza faz um gol a cada 10,3 finalizações (12ª marca visitante), e o Bragantino só tem resistido a 8,8 finalizações em casa, quinta pior marca defensiva mandante.
 — Foto: Espião Estatístico
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Favorito >> Atlético-MG

  • O Athletico-PR é o 12º mandante do Brasileirão (5V, 3E, 4D, 50% de aproveitamento) e recebe o Atlético-MG, décimo visitante (4V, 1E, 6D, 39%). O time paranaense perdeu as últimas duas partidas, ambas como visitante (Palmeiras e Fluminense) depois de quatro vitórias seguidas, uma delas contra o próprio Atlético-MG, em Belo Horizonte, única derrota em casa dos mineiros, que agora precisam vencer para reequilibrar a campanha.
  • Em casa, o Athletico-PR é o décimo em finalizações com média de 13,3 finalizações por jogo, mas tem a segunda pior eficiência mandante, precisando de 15,9 finalizações para conseguir um gol em média. Tem chance de melhorar essa marca porque embora o Atlético-MG seja o quinto visitante que menos sofra finalizações (11,6 por jogo) é o que menos resiste a elas, levando um gol a cada 6,4 finalizações dos mandantes.
  • O ataque mineiro quando visitante é o que mais faz finalizações, em média 16,2 por jogo, mas o quinto menos eficiente, precisando de 12,7 tentativas para marcar. Terá de se desdobrar porque o Athletico-PR sofre em média 10,8 finalizações em casa, décima marca, mas exige em média 14,4 finalizações para que os visitantes consigam um gol, terceira defesa mandante mais resistente a pressões. Talvez pelo alto, por onde o Atlético-MG fez sete dos últimos dez gols. Os paranaenses levam em média 50% dos gols pelo alto, mas dos últimos dez, foram só quatro.
 — Foto: Espião Estatístico
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Favorito >> Palmeiras

  • O Palmeiras é o sétimo mandante do Brasileirão (5V, 4E, 2D, 58%) e tem o sexto melhor ataque mandante com 18 gols sofridos em 11 jogos (1,64). Recebe o Bahia, quinto pior visitante (2V, 3E, 6D, 27%) e que tem o quarto pior desempenho defensivo fora, com 20 gols sofridos em 11 jogos (1,82). O Bahia tem o décimo ataque visitante (média 1,00), e o Palmeiras a 11ª defesa mandante (1,09).
  • A bola alta tem favorecido o Palmeiras: sem contar pênaltis e faltas diretas, dos últimos dez gols, seis foram marcados a partir de jogadas aéreas. Dos dez anteriores tinham sido só dois. O Bahia está em momento rasteiro com apenas três gols aéreos entre os últimos dez gols marcados, mas seis entre os dez anteriores. Defensivamente, ambos sofreram três dos últimos dez gols pelo alto.
  • O Palmeiras faz 16,5 finalizações por partida em casa, quarta maior marca mandante, e faz um gol a cada 10,1 tentativas, nona. Quando visitante, o Bahia leva 12,3 finalizações por partida, uma boa sétima marca, mas leva um gol a cada 6,8 conclusões que sofre, segunda pior marca visitante. Contra um mandante que finaliza tanto, o Bahia deve sofrer pressão constante.
 — Foto: Espião Estatístico
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Favorito >> Internacional

  • Apesar de vir de dois empates e uma derrota em casa pelo Brasileirão, o Internacional é o quarto melhor mandante (6V, 4E, 1D, 67%) e recebe o Botafogo, o quinto pior visitante (1V, 6E, 4D, 27%) e que perdeu os últimos quatro jogos fora de casa pela competição. O Botafogo precisa de atenção com os pênaltis: é a segunda equipe que mais teve penais contra (foram oito e só o Vasco teve mais, nove) e o Inter já teve seis a favor (só Atlético-MG e Santos tiveram mais, oito).
  • Fora de casa, a defesa do Botafogo é a terceira que mais sofre finalizações (16,5) e leva um gol a cada 10,6 finalizações que sofre (nona marca). Vem de goleada por 4 a 0 sofrida contra o São Paulo. O Internacional em casa tem média de 12,1 tentativas (14ª marca mandante), mas faz um gol a cada 6,7 (segunda maior eficiência caseira).
  • O Botafogo quando visitante tem média de 10,7 finalizações por partida (11ª marca) e faz um gol a cada 11,8 (14ª marca). Deve encontrar dificuldades porque o Internacional é o sétimo mandante que menos sofre finalizações (média 10,2) o sexto que mais suporta pressão, com um gol sofrido a cada 11,2 finalizações sofridas.
 — Foto: Espião Estatístico
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Favorito >> Ceará

  • O Ceará tem o nono aproveitamento mandante do Brasileirão (5V, 5E, 2D, 56%) e recebe em um jogo difícil o Atlético-GO, o quarto melhor visitante da competição (4V, 4E, 4D, 44%). Nos últimos dez jogos, diminuiu a influência das jogadas aéreas entre os gols feitos e sofridos das duas equipes. Dos últimos dez gols feitos sem contar pênaltis e faltas diretas, o Ceará fez três pelo alto, e o Atlético-GO, apenas dois. Entre os gols sofridos, o Ceará levou cinco, e o Atlético-GO, dois.
  • O ataque da equipe cearense é o sétimo entre os mandantes, com média 14,3 finalizações por partida, mas a equipe precisa de 11,5 tentativas para conseguir um gol, a sexta pior eficiência ofensiva entre os mandantes. O Atlético-GO leva um gol por partida em média, e a marca de 11,8 finalizações sofridas por por jogo é a sexta menor, assim como é o oitavo que mais resiste a finalizações.
  • No ataque, as coisas são mais difíceis para o Atlético-GO, a terceira equipe que, proporcionalmente, mais finaliza de fora da área, de onde é mais difícil marcar. Embora seja o sexto visitante que mais finaliza, em média 12,1 vez por partida, é o que precisa de mais tentativas para conseguir fazer um gol, em média 20,7. Em casa, o Ceará leva um gol por jogo em média em casa. Permite 11,0 finalizações por partida, 11ª marca entre os mandantes. É o sétimo mandante que mais resiste a finalizações.
 — Foto: Espião Estatístico
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Favorito >> Grêmio

  • O Goiás é o segundo pior mandante do Brasileirão (3V, 3E, 6D, 33%), com sérios problemas defensivos, o mandante que mais gols sofreu (média 1,75 por jogo). O Grêmio é o quarto melhor visitante (3V, 6E, 2D, 45%) com uma defesa fortíssima, a que menos gols sofreu fora de casa (média 0,82 por jogo). O Grêmio é a equipe menos punida com cartões amarelos (40 e média 1,74), e o Goiás a mais punida (78 e média 3,25).
  • O maior risco para o Grêmio está nas bolas aéreas: embora o Goiás tenha feito quatro dos últimos dez gols pelo alto, dos dez anteriores foram oito a partir de jogadas aéreas, e esse é um problema para o Grêmio, que levou nada menos do que oito dos últimos dez gols pelo alto e seis dos dez anteriores. Mas o Grêmio também tem potencial para gol aéreo: 40% dos feitos pelo Grêmio e sofridos pelo Goiás foram pelo alto entre os dez últimos, mas a defesa goiana é mais vulnerável de modo geral.
  • O Goiás é o quarto mandante que menos finaliza (11,3), mas o quinto que precisa de menos finalizações para marcar (9,0); o Grêmio é o terceiro visitante que menos sofre finalizações (10,5) e o terceiro que exige mais finalizações até levar um gol (12,8). Por outro lado, o Grêmio é o oitavo visitante em finalizações (média 11,5), mas a sexta menor eficiência (um gol a cada 12,7 tentativas), enquanto o Goiás é o quarto mandante que mais sofre finalizações (13,1) e o que menos resiste a elas (um gol a cada 7,5 finalizações sofridas).
 — Foto: Espião Estatístico
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Favorito >> Flamengo

  • O Flamengo é o sétimo mandante (5V, 4E, 2D, 58%) e recebe o Santos, quarto melhor visitante (4V, 3E, 4D, 45%). O Flamengo é o mandante que mais finaliza no Brasileirão, com média de 17,7 finalizações por partida, mas um gol marcado a cada 10,8 é apenas o 12º desempenho caseiro. Quando fora de casa, o Santos permite 14 finalizações por partida, 11º desempenho visitante, e exige 11,8 finalizações para que marquem, sétima marca.
  • O Santos é o quarto visitante que menos finaliza, com média 9,1 por partida, mas tem a sétima eficiência, marcando a cada 9,1 finalizações. Será interessante acompanhar porque o Flamengo é o sexto mandante que menos permite finalizações (9,6), mas é o segundo que menos resiste à pressão, sofrendo um gol a cada 8,2 finalizações adversárias.
  • A bola de segurança do Flamengo era aérea, mas de cinco gols aéreos em dez, a influência aérea nos últimos dez gols sofridos pela equipe carioca caiu para dois em dez. Por outro lado, esse tipo de jogada é desde o início da temporada um problema crônico para a defesa santista, que vem de seis gols sofridos pelo alto entre os últimos dez e cinco entre os dez anteriores.
 — Foto: Espião Estatístico
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Favorito >> São Paulo

  • O São Paulo nunca venceu no estádio do rival em 12 jogos. Mas o Corinthians é o 15º mandante do Brasileirão (3V, 5E, 3D, 42%) e tem a terceira defesa mandante mais vazada, média 1,45, mas desde o jogo contra o Grêmio, o Corinthians se defende melhor e não leva gol há três jogos. O São Paulo é o segundo melhor visitante (6V, 4E, 2D, 61%) fora de casa tem o melhor ataque, média de 1,83. O São Paulo fez pelo menos um gol em todos os seus 15 últimos jogos.
  • Em casa, o Corinthians tem o 13º ataque, com média de 1,18 gol por partida. O São Paulo tem a sétima defesa, com média 1,17 gol por jogo, não tendo levado gol nas últimas três partidas. Quando mandante, o Corinthians tem média de 12,5 finalizações por partida, 12º desempenho, e faz um gol a cada 10,5 tentativas, 11ª marca mandante. O São Paulo é o segundo visitante que menos permite finalizações aos mandantes, em média 10,0, porém leva um gol a cada 8,6 finalizações que sofre fora de casa, sexto visitante que menos suporta pressão adversária.
  • Por outro lado, o São Paulo fora de casa faz em média 14,3 finalizações, segunda maior marca, e consegue um gol a cada 7,8 tentativas, quarta melhor eficiência visitante. O Corinthians permite em média 12,8 finalizações de visitantes, quinta pior marca, e leva um gol a cada 8,8 finalizações adversárias, quarto mandante que menos suporta pressão.
 — Foto: Espião Estatístico
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Favorito >> Sport

  • O Sport é o 14º mandante (5V, 0E, 6D, 45% de aproveitamento). Apenas um ponto o mantém fora da zona do rebaixamento, e o time vem de quatro derrotas seguidas. Pior: dos últimos 11 jogos, perdeu oito e só venceu um. Mas o Coritiba é o segundo pior visitante da competição (2V, 3E, 7D, 25%). A equipe perdeu três dos últimos cinco jogos e empatou os outros dois. Dos últimos 11 jogos, venceu dois, empatou três e perdeu seis.
  • A dificuldade do Sport passa pelo baixo desempenho ofensivo: é o quinto mandante que menos finaliza (média 11,7) e o nono que precisa de mais finalizações para marcar (10,8). Finaliza pouco e mal. Curiosamente, entre os mandantes, só o Coritiba finaliza menos. E quando visitante, o Corita é o quinto que mais sofre finalizações (15,4) e o quinto que menos resiste a elas (sofre um gol a cada 8,0 finalizações que sofre).
  • Quando ataca fora de casa, o Coritiba faz em média 10,1 finalizações (14º desempenho), mas faz um gol a cada 8,6 tentativas, quinta melhor eficiência, precisão que leva um risco real para o Sport, mandante que sofre em média 12 finalizações (12º desempenho) e resiste a apenas 8,8 finalizações até levar um gol, terceira defesa mandante mais frágil.
 — Foto: Espião Estatístico
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Favorito >> Empate

  • O Vasco é o quinto pior mandante (3V, 3E, 5D e 36%). O Fluminense é o sétimo melhor visitante (4V, 2E, 5D, 42%), mas fará seu primeiro jogo após a saída do técnico Odair Hellmann, e é de se esperar que sinta a mudança na rotina pré-jogo. O Vasco tem a segunda pior média caseira de finalizações por jogo (10,7) e é a quinta equipe que mais precisa de finalizações para conseguir um gol (11,8). O Fluminense permite em média 12,4 finalizações (oitava marca visitante), mas leva um gol a cada 9,7 finalizações em média (décima marca visitante).
  • Fora de casa, o Fluminense tem média de 10,5 finalizações por jogo (12ª média visitante), mas consegue um gol a cada 9,7 tentativas (nona média).Os adversários do Vasco conseguem em média 12,1 finalizações quando visitantes (13ª marca), e conseguem um gol a cada 10,2 (nona marca).
  • O Vasco precisará tomar muito cuidado ao se defender. O Fluminense já teve seis pênaltis a favor na competição, e só Atlético-MG e Santos, com oito, tiveram mais. O Vasco é a equipe que mais teve pênaltis marcados contra: foram nove. É uma questão sensível no jogo.

Metodologia

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de “Gols Esperados” ou “Expectativa de Gols” (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 70.364 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 2.897 jogos de Brasileirões. Para esta temporada, passamos a considerar os jogos realizados desde a edição de 2013. Além de a base de dados ter sido ampliada em uma temporada, também passamos a considerar a altura dos goleiros que sofreram cada uma dessas finalizações, a diferença de valor de mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização, além do ângulo e da distância entre a bola em cada conclusão e o gol em si.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo período de tempo (o jogo).

Resultado

Favoritismos acertou 98 resultados em 225 partidas analisadas, aproveitamento de 44%.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Bruno Saldanha, Caio Carvalho, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Leandro Silva, Roberto Maleson e Valmir Storti.

Por Valmir Storti — Rio de Janeiro / Globoesporte.globo.com

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