Politica
Senadores, a matéria foi aprovada por unanimidade e foi avaliada positivamente pelos parlamentares.
Senadores piauienses votam a favor de decreto de calamidade pública
Foi a primeira vez na história dos 196 anos da Casa que os parlamentares votaram sem estarem no Plenário.
Por unanimidade, o Senado Federal aprovou nesta sexta-feira (20), em votação remota, o projeto de decreto legislativo que reconhece que o país está em estado de calamidade pública em razão da pandemia do coronavírus. Foi a primeira vez na história dos 196 anos da Casa que os parlamentares votaram sem estarem no Plenário.
A Matéria contou com o voto favorável dos três senadores piauienses, Ciro Nogueira (Progressistas), Elmano Ferrer (Podemos) e Marcelo Castro(MDB), que participaram da sessão de forma virtual, através de um plataforma desenvolvida por técnicos do Senado Federal.
Ciro Nogueira destacou o caráter histórico da votação e ressaltou a importância da medida para o país. “Votei a favor do decreto de estado de calamidade pública no Brasil. É hora de unirmos forças para sairmos mais fortes dessa pandemia e garantirmos a assistência que o nosso povo precisa”, disse.
O senador Elmano Ferrer também avaliou positivamente a aprovação do decreto, que segundo ele vai facilitar a atuação do governo federal nas ações de controle da pandemia. “Mais uma importante medida para o combate ao coronavírus”, pontuou.
Durante o seu voto, Marcelo Castro afirmou que os brasileiros precisam estar unidos para enfrentar a pandemia do novo coronavírus. “É um momento de união nacional, estamos fazendo isso em nome da nação brasileira”, disse.
O decreto de calamidade pública, aprovado pela Câmara dos Deputados na quarta-feira (18), vai permitir que o governo federal gaste mais do que o previsto e desobedeça às metas fiscais para custear ações de combate à pandemia. Assim, o rombo nas contas públicas poderá ser superior a R$ 124,1 bilhões, meta fiscal para o governo central definida no Orçamento para este ano. Também será a primeira vez que o Brasil entrará em estado de calamidade desde que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) está em vigor.
Edição: Adriana Magalhães
Por: Jorge Machado, do Jornal O Dia