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Partilha - Virginia Melo

A Unidade de Acolhimento Emergencial do Lar da Fraternidade começa a receber, idosos que residiam em outras (ILP)

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Lar da Fraternidade começa a receber idosos positivados por Covid-19

A Unidade de Acolhimento Emergencial do Lar da Fraternidade começa a receber, a partir de hoje (11), idosos que residiam em outras Instituições de Longa Permanência (ILP) da rede socioassistencial de Teresina e foram positivados para o Covid-19.  O objetivo é oferecer um isolamento seguro e confortável, necessário para que se evitem novos contágios nessas unidades.

O espaço conta com 25 leitos, equipe formada por enfermeiras, técnicos de enfermagem e cuidadores e será gerenciado pela Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi). “Já estamos com o serviço à disposição da sociedade e já temos a previsão de receber três idosos nesse primeiro dia. Os nossos leitos são 25, mas não desejamos preenchê-los e torcemos para que nossos idosos não se contaminem”, informa Mara Beatriz, coordenadora do Lar da Fraternidade dentro de seu novo eixo de atuação.

O idoso referenciado tem de ser assintomático ou possuir sintomas leves, não sendo necessária nenhuma intervenção médica mais agressiva.  Essa condição será reavaliada pela equipe de saúde a cada três horas, de forma criteriosa, de forma que se identifique rapidamente qualquer evolução súbita.  Se observada, é realizado um encaminhamento para a rede hospitalar. “A rede municipal em sí, é interligada e muito organizada”, explica Ana Maria Almeida, enfermeira à frente da equipe. “Com a criação do Lar, tendo esse apoio, serão vários braços dentro da própria Fundação Municipal de Saúde que podemos contar”, afirma.

A FMS vem fazendo parte da articulação desde o seu início, tendo cedido o espaço, que a princípio receberia um hospital de campanha, e garantindo todos os profissionais do Serviço de Atenção Básica. A Semcaspi se responsabiliza pelo fornecimento de alimentação, produtos de higiene e limpeza e pelo encaminhamento de cuidadores, que farão o acompanhamento dos idosos em suas atividades diárias e tratamento. Os impactos psicológicos tanto do diagnóstico positivo como do isolamento também serão objetos da atenção desses colaboradores.

“É feita toda uma elaboração da assistência da enfermagem para abranger tanto a parte psicológica quanto a parte clínica, e reduzir as sequelas. O idoso já vem de um isolamento de quase quatro meses, já que os abrigos não estão podendo receber visitas. Vamos tentar equilibrar tanto sua saúde, quanto seu emocional, para que possamos devolvê-lo, após os 14 dias, com o mínimo de sequelas psicossociais possíveis”, ressalta Ana Maria.

SEMCASP / Pmt.pi.gov.br

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