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Comandante do Exército, o general Tomás Paiva conta com a confiança do presidente Lula

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Forças Armadas observam, na tropa, atitudes de tendências golpistas

Mesmo no âmbito de processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o uso ilegal de monitoramento eletrônico aos adversários políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando ainda no poder, o Alto Comando das Forças Armadas tem colaborado com as investigações.

Por Redação – de Brasília

As castas golpistas que ainda resistem nas Forças Armadas têm sido observadas, de perto, pelo comando militar, segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil junto à autarquia.

Comandante do Exército, o general Tomás Paiva conta com a confiança do presidente Lula

Comandante do Exército, o general Tomás Paiva conta com a confiança do presidente Lula© Fornecido por Correio do Brasil

Desde o monitoramento das redes sociais de militares, dos mais variados escalões, até a proibição publicada nesta terça-feira no Boletim Oficial do Exército, por parte do comandante, general Tomás Paiva, para que não haja qualquer tipo de comemoração referente ao golpe de Estado de 1964, os serviços de informação das Três Forças dirige seus esforços contra atitudes golpistas, ainda presentes na caserna.

Colaboração

Segundo o general Tomás Paiva, não haverá ordem do dia nos quartéis em 31 de março, aniversário de 60 anos da ditadura imposta pela força das armas. A interlocutores, no Comando do Exército, Paiva tem deixado claro que haverá punições aos militares contrários à ordem expedida.

Mesmo no âmbito de processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o uso ilegal de monitoramento eletrônico aos adversários políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando ainda no poder, o Alto Comando das Forças Armadas tem colaborado com as investigações.

Segundo levantamento procedido por jornalistas junto à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), teria havido a colaboração de oficiais da inteligência do Exército na produção de informações destinadas ao círculo íntimo do então mandatário neofascista. A Polícia Federal (PF), que investiga a chamada ‘Abin paralela’, ainda segundo apurou o CdB, tem contado com a colaboração dos militares atualmente no comando das Forças Armadas.

FirstMile

As consequências da aplicação de um software israelense da empresa Cognyte, especializado no monitoramento de equipamentos eletrônicos, como celulares, notebooks e computadores, o FirstMile, foi usado pela Abin para quebrar o sigilo telefônico de opositores do governo. A inteligência do Exército, na época, também fazia uso do programa.

As consultas realizadas nos últimos anos pelos militares, a partir da autorização que lhes permitia acessar diretamente os dados dos arquivos ilegais, agora estão com a PF, sob severo escrutínio. Segundo oficiais de inteligência que acompanharam a atuação do grupo de Alexandre Ramagem na Abin; além do trabalho clandestino realizado dentro da agência, havia um núcleo de inteligência militar em paralelo, a serviço de Bolsonaro e seu círculo mais próximo, segundo apurou o diário brasiliense Metrópoles.

O núcleo, composto por oficiais com histórico no Centro de Inteligência do Exército (CIE) e com ligações diretas com o gabinete presidencial da época, era responsável por fornecer informações sensíveis. Além do FirstMile, a inteligência do Exército dispõe de diversas outras ferramentas capazes de monitorar alvos selecionados, todas vinculadas diretamente ao comando-geral da corporação.

Cdb – Correio do Brasi

Msn.com

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