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Sampaoli critica gramado do Maracanã: “Tem que ter um modelo de Real Madrid ou Barcelona”

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Sampaoli vê jogo de “muito controle” do Flamengo e critica gramado do Maracanã

Após vitória por 2 a 1 sobre o Athletico-PR, pela Copa do Brasil, treinador diz que estádio “tem que ter o melhor gramado do mundo porque tem uma história muito grande”

O Flamengo venceu o Athletico-PR por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, e largou na frente por uma vaga na semifinal da Copa do Brasil. O técnico Jorge Sampaoli elogiou a postura do time no Maracanã, mas disse que faltou transformar a posse de bola em chances, principalmente no primeiro tempo.

– A vitória foi boa, o time teve muito controle. O time buscou o jogo nos 90 minutos, e a entrada do Bruno ajudou também para que o time virasse o placar – avaliou Sampaoli, que acrescentou:

– Foi difícil porque eles tinham muita gente defensivamente. Mental e psicologicamente favoreceu muito eles o primeiro gol. Faltou mais ataques de segunda linha e mais ataques consecutivos. No primeiro tempo tivemos 84% de posse de bola. Faltou gerar no último terço. Jogamos contra uma equipe muito física, muito forte, que nos dificultou no primeiro tempo.

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O treinador também comentou o estado do gramado do Maracanã. No último sábado, a condição do campo foi tema de discussão entre o vice-presidente de futebol Marcos Braz e o atacante Gabigol, que se lesionou por causa de buracos no gramado.

– Sinceramente, penso que há muitos campos no mundo que não são sintéticos, que têm muitos jogos e têm um gramado melhor que esse. Digo sempre que futebol merece ser jogado em um campo onde se pode jogar bem o futebol. Já joguei em gramados sintéticos de alto nível e se pode jogar bem também. Eu não acredito que há um impedimento – afirmou Sampaoli.

– Fica diferente, tem que acostumar, mas um dos melhores jogos que joguei aqui foi com o Athletico em Curitiba. Foi um grande jogo. Perdemos, mas dominamos 90%. É difícil, mas creio que, na atualidade, o Maracanã tinha que ter o modelo de um Real Madrid e Barcelona, porque o estádio merece. Não porque eu estou pedindo, ou um dirigente, tem que ter o melhor gramado do mundo porque é um estádio que tem uma história muito grande e tem que ser respeitada – completou.

O jogo de volta será na próxima quarta-feira, às 21h30, na Arena da Baixada. Antes, o Flamengo entra em campo pelo Brasileirão, no sábado, às 21h, contra o Palmeiras, no Allianz Parque.

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Jorge Sampaoli em Flamengo x Athletico-PR — Foto: André Durão/ge

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Outras declarações de Sampaoli:

Dificuldades de encontrar espaços

– Sinceramente, não havia espaço. Havia que provocar o espaço. Em muitas partes do jogo, apenas 10 metros. O time teve paciência para criar os espaços, é um time que tem boas coberturas, é forte fisicamente. O time tentou muito, foi difícil, mas sabíamos que o Athletico não iria suportar assim os 90 minutos, como lhes custou.

Sampaoli diz que vitória do Flamengo contra o Athletico-PR na Copa do Brasil foi de "muito controle"

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Sampaoli diz que vitória do Flamengo contra o Athletico-PR na Copa do Brasil foi de “muito controle”

Thiago Maia no banco

– Achei que esse jogo necessitava de um sistema 2-3-2-3. Victor (Hugo) tem muito boa condução contra uma equipe que persegue muito defensivamente. É estratégia de jogo, e o time resolveu bem.

Entrada do Bruno Henrique

– Sobre o Bruno Henrique, esse jogo seria com pouco espaço no último terço. Então jogamos com uma equipe mais associativa, com aparições e verticalidade de jogadores de segunda linha.

Allan joga quando?

– Sobre o Allan, ele chegou há pouco tempo, vem de uma parada bem grande por lesão. Então vem treinando em turnos para contarmos com ele.

Jogo posicional

– Penso que aproximação foi a chave do jogo. Ter proximidade entre os jogadores para ter proximidade depois da perda e relações com passes. Eles saem muito em transição, eles têm atacantes rápidos, então a estratégia era somar gente em uma zona curta para dominar o espaço desta forma. Com respeito às posições, estamos começando a interpretar os espaços. Estamos modificando algumas posições que quando se descobrem, se troca de jogadores. A equipe está evoluindo isso e fez contra um time muito forte. Ainda falta mais profundidade e mais situações de domínio que o time ainda tem que evoluir.

Arrascaeta

– Arrascaeta creio que teve uma grande evolução futebolística. É um jogador que faz muita diferença com bola e sem bola. Acredito que quando eu o interpretar totalmente, com o tempo, o jeito de jogar, será decisivo para o time, porque é um jogador decisivo. O time precisa muito dele.

Luiz Araújo

– Sobre o Luiz, é um jogador que tenho muita expectativa. Quando estava na França, enfrentei ele e penso que tem muita coisa a dar para o clube. Tenho muitas esperanças com ele.

Por Fred Gomes, Letícia Marques e Vinicius Rodeio — Rio de Janeiro

Ge.globo.com

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