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Sem imprensa, torcida, imagens e sem informações divulgadas pelo clube das atividades desde a goleada

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Após goleada, equipe se prepara em Guayaquil sem a presença de torcida e imprensa para enfrentar o Barcelona. Resultado na terça pode mudar o tom em relação a Dome

Pressão e reclusão: Flamengo vive isolamento no Equador, mas não fica imune às cobranças

O Flamengo não tem muito tempo para lamber as feridas deixadas pela goleada por 5 a 0 para o Independiente del Valle, quinta-feira, em Quito. Em Guayaquil, o time se prepara para o duelo com o Barcelona, na terça. O elenco está em isolamento e cercado de cuidados, mas não imunes às cobranças, que chegam de todos lados.

+ Braz diz que Flamengo não discutiu saída de Dome: “Em nenhum momento foi pensada”

Gabigol no Equador — Foto: Twitter Flamengo

Gabigol no Equador — Foto: Twitter Flamengo

Sem imprensa, torcida, imagens e sem informações divulgadas pelo clube das atividades desde a goleada, Dome e os jogadores experimentam o isolamento em busca da volta por cima. Há muito o que conversar e corrigir para o time tentar recuperar o rumo.

O confronto com o Barcelona ganhou ainda mais importância para a equipe, que está em segundo lugar no grupo, manter o rumo da classificação na Libertadores.

No sábado, o porta-voz do clube foi o vice de futebol Marcos Braz. Ele disse que uma possível demissão do treinador não foi discutida. Mas o cenário é dinâmico, e não há garantias de que o tom será o mesmo no caso de um eventual novo resultado negativo.

– Eu não vou fazer análise em cima de derrota. A gente faz planejamento. Às vezes ‘bancar’ passa por uma arrogância. Quem sou eu para bancar alguém? Eu não banco ninguém. Agora, eu tenho a minha análise, eu passo minha análise para o meu presidente, para os meus companheiros de diretoria – disse Braz.

Pressão também é interna

Jantar com dirigentes do Del Valle da comitiva  formada pelo presidente Rodolfo Landim, os vices Rodrigo Dunshee, Gustavo Oliveira, BAP e Marcos Braz, o diretor Bruno Spindel, e Diogo Lemos e Dekko Roisman, membros do Conselho de Futebol  — Foto: Twitter Flamengo

Jantar com dirigentes do Del Valle da comitiva formada pelo presidente Rodolfo Landim, os vices Rodrigo Dunshee, Gustavo Oliveira, BAP e Marcos Braz, o diretor Bruno Spindel, e Diogo Lemos e Dekko Roisman, membros do Conselho de Futebol — Foto: Twitter Flamengo

O isolamento do elenco não quer dizer que estejam imunes à cobranças. Há uma pressão interna, uma espécie de “fogo amigo”. A delegação do Flamengo no Equador é grande, a ponto faltarem vagas para todos entrarem no estádio por causa do protocolo de segurança. Deste grupo fazem parte vice-presidentes e outros dirigentes. Nem sempre há harmonia de pensamentos.

Braz comentou sobre sua relação com Luiz Eduardo Baptista, o BAP, vice-presidente de Relações Externas.

– Já tivemos momentos piores. A gente tem um modelo de gestão. A relação é institucional, cordial. E isso é o que interessa para o Flamengo.

Durante a entrevista de sábado, Braz foi perguntado também sobre o fato de um grupo político do clube ter emitido nota pedindo a demissão de Dome. Nela, o técnico estava ao lado do vice de futebol. Dekko Roisman, membro do “conselhinho” do futebol, faz parte deste grupo e está com a delegação no Equador.

– O que eu posso falar é o seguinte: quem tem que resolver isso é o integrante do comitê do futebol (Dekko Roisman) com o seu grupo. Como sou da política, vou dar uma sugestão: ou o grupo tira o Dekko, ou o Dekko sai do grupo – afirmou Braz.

O jogo contra o Barcelona vai dizer muito sobre os rumos do Flamengo. As equipes se enfrentam na terça-feira, às 19h15, em Guayaquil.

Por Fred Huber — Rio de Janeiro / Globoesporte.globo.com

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