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Everton também falou sobre a possibilidade de atuar ao lado de Neymar, com ele na ponta esquerda

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Cebolinha analisa início no Benfica e comenta volta à seleção brasileira para as Eliminatórias

Everton diz ter desenvolvido “lado armador” com Jorge Jesus e mira parceria com Neymar na Seleção

Faz menos de dois meses desde que o atacante Everton trocou o Grêmio pelo Benfica, de Portugal. Porém, mesmo em pouco tempo na Europa, Cebolinha diz ter aprendido com o técnico Jorge Jesus, aperfeiçoado seu futebol e desenvolvido um “lado armador”.

Agora, Everton tenta levar essas novas qualidades para a seleção brasileira, que estreia nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 nesta sexta-feira, contra a Bolívia, na Neo Química Arena, em São Paulo.

– Desde a Copa América tenho evoluído bastante tecnicamente e taticamente principalmente. A minha chegada no Benfica, também (ajudou) junto com o Mister, que é um grande treinador. No Brasil, como você disse, ele foi muito badalado. Tenho presenciado isso, o trabalho realmente ajuda muito. O jogador que tem qualidade joga ainda mais com ele. É um cara que cobra bastante, sabe cobrar, extrair o melhor que o jogador tem. Tem dados recentes do Campeonato Português que criei muitas chances de gol, com finalizações e assistências, creio que é adaptação que estou tendo no meu futebol, um lado meu mais armador, que não tinha antes. Espero trazer isso para dentro da Seleção também – disse Cebolinha, em entrevista coletiva.

Everton Cebolinho, atacante do Benfica e da Seleção, em entrevista coletiva — Foto: Reprodução

Everton Cebolinho, atacante do Benfica e da Seleção, em entrevista coletiva — Foto: Reprodução

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Everton também falou sobre a possibilidade de atuar ao lado de Neymar, com ele na ponta esquerda e o craque do Paris Saint-Germain atuando mais centralizado. O momento de maior destaque de Cebolinha na Seleção foi na Copa América, atuando justamente no lugar do camisa 10, que foi cortado por uma lesão.

– Jogar com Neymar é sempre especial. É um jogador extraordinário. Estou à disposição do professor Tite para jogar onde ele quiser me colocar, não somente com Neymar, mas todos meus companheiros. Tive a oportunidade de jogar com excelentes jogadores que com certeza têm acrescentado muito na minha carreira. Se tiver a chance de jogar com Neymar, vou tentar desfrutar o máximo possível porque não é sempre que a gente pode jogar com alguém do top-3 mundial.

Além da Bolívia, a seleção brasileira enfrenta o Peru, em Lima, na próxima terça-feira, às 21h.

Confira abaixo outros trechos da entrevista de Everton:

Responsabilidade

– Todo grande jogador quer essa responsabilidade, seja na seleção ou no clube. Sabemos que só somos cobrados por aquilo que podemos apresentar. Se tiver pressão a gente tem que estar preparado. Jogador de seleção tem que estar vivendo sempre sob esse tipo de pressão.

Falta de público ajuda o rival?

– A gente tem que estar preparado para todo tipo de situação. A gente tem que estar tranquilo quanto a isso. Sabemos da nossa qualidade, sabemos que a qualquer momento podemos definir o jogo.

– A gente sabe da importância que seleção tem. Sempre que a gente joga no nosso país, a gente vê o apoio. Pude presenciar isso ano passado durante a Copa América. Infelizmente, pelo momento que estamos vivendo, não vamos ter torcida no estádio, assim como nos clubes a gente não vem tendo. Isso tem de certa forma atrapalhado um pouco. A gente vem tentando se adaptar, creio que estamos tirando de letra. Venho de um clube que tinha uma torcida extraordinária. Esperamos que isso passar logo. Quando a gente joga no nosso país, a gente sabe que faz uma enorme diferença.

Conselho a Pepê

– Tem que fazer escolhas baseado no que é melhor para você. Naquele momento [pós-Copa América], talvez eu não estivesse tão preparado quanto agora. Cheguei a um grande clube que tem acrescentado muito na minha carreira nesse pouco tempo que estou lá. Pepê já vinha nesse crescimento no Grêmio quando eu estava lá. Logo logo ele também estará nos gramados europeus. Se não for agora, desejo toda sorte. Que ele possa continuar nessa pegada que está ajudando muito.

Por Bruno Cassucci e Raphael Zarko — Teresópolis, RJ

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