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Jogadoras do Brasil comemoram um dos gols da vitória sobre o Panamá

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Fragilidade do Panamá atrapalha chances de observação em goleada do Brasil; análise

Arthur Elias faz nove mudanças na seleção feminina, mas linha defensiva praticamente não é testada

goleada por 5 a 0 sobre o Panamá, na madrugada desta quarta-feira, serviu para a seleção brasileira, que já estava antecipadamente classificada, garantir a primeira colocação no Grupo B da Copa Ouro Feminina. Com 100% de aproveitamento, tem chance até de terminar a primeira fase com a melhor campanha geral, importante para o cruzamento das quartas de final. Mesmo que o Canadá vença a Costa Rica e tome a liderança, o Brasil será, no mínimo, a segunda melhor equipe entre os três grupos.

Jogadoras do Brasil comemoram um dos gols da vitória sobre o Panamá — Foto: SEAN M. HAFFEY / AFP

Jogadoras do Brasil comemoram um dos gols da vitória sobre o Panamá — Foto: SEAN M. HAFFEY / AFP

A classificação antecipada permitiu ao técnico Arthur Elias dar continuidade à observação de jogadoras, como planejado. O treinador não economizou e fez nove mudanças em relação ao time que derrotou a Colômbia na segunda rodada.

No entanto, nem todas puderam aproveitar para valer a chance de mostrar serviço. A frágil seleção do Panamá, que perdeu os três jogos disputados no Grupo B, em nenhum momento ameaçou o gol de Gabi Barbieri. Na verdade, quase não deu trabalho às zagueiras Thais Ferreira e Lauren, que formaram a linha defensiva com a titularíssima Rafaelle.

As observações se resumiram à produção ofensiva do Brasil. A profusão de gols – Geyse duas vezes, Bia Menezes e Rafaelle de cabeça, e Debinha em sobra da defesa – mostra que a linha ofensiva soube aproveitar os espaços dados pelas rivais.

Tanta facilidade, no entanto, parece ter diminuído a concentração e o ímpeto da seleção brasileira, que acabou abusando de jogadas individuais, especialmente no segundo tempo. Faltou também precisão nas trocas de passe em alguns momentos, talvez também fruto do desentrosamento. Apesar da goleada, ficou a impressão de que, com mais capricho e atenção, o placar poderia ter sido ainda maior.

Geyse dá uma cambalhota na comemoração do primeiro gol do Brasil contra o Panamá — Foto: SEAN M. HAFFEY / AFP

Geyse dá uma cambalhota na comemoração do primeiro gol do Brasil contra o Panamá — Foto: SEAN M. HAFFEY / AFP

A seleção feminina voltará a campo domingo à noite (ou na madrugada de segunda-feira), dependendo do adversário nas quartas de final, conhecido somente após a terceira rodada do Grupo C.

Pela boa campanha na primeira fase, tudo indica que o Brasil terá um rival de menor tradição nas quartas – Paraguai, Costa Rica e Porto Rico estão entre as prováveis opções.

Depois de aproveitar a fase de grupos para observações, Arthur Elias deve usar o mata-mata para dar início à lapidação da equipe. A competitividade da fase decisiva poderá servir como teste definitivo na montagem do grupo para os Jogos de Paris.

Por Allan Caldas — San Diego, EUA

Ge.globo.com

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