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Educação

Programa Educar Piauí, Fundação Getúlio Vargas (FGV)

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Programa Educar Piauí pretende alfabetizar 600 mil pessoas até 2023

O programa prevê uma série de investimentos e benefícios para a educação visando a diminuição do analfabetismo e combate à evasão escolar.

O governador Wellington Dias se reuniu, nesta quinta-feira (19), no Palácio de Karnak, com o consultor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), professor Henrique Paim, e com o secretário de Estado da Educação, Ellen Gera, onde discutiram os encaminhamentos do Programa Educar Piauí.

O programa, lançado pelo Governo do Estado, prevê uma série de investimentos e benefícios para a educação visando à diminuição do analfabetismo e combate à evasão escolar. A parceria com a FGV irá avançar no planejamento do Educar Piauí.

De acordo com o consultor, o objetivo principal do programa é levar escolaridade para todo o estado. “A reunião foi no sentido de definir o papel da Fundação Getúlio Vargas na implementação do Programa Educar Piauí, que é um programa importante para o estado, no qual o objetivo principal é levar escolaridade aos piauienses. Faremos todo esforço para apoiar o Estado nesse sentido e, obviamente, o objetivo do apoio da fundação está muito associado à questão que envolve a alfabetização de jovens e adultos articulada com a educação profissional e tecnológica. Então, esse é um esforço que o Estado vai ter que fazer, têm metas ousadas que foram definidas no programa, no plano de aplicação e estamos à disposição do Estado para que a gente possa contribuir na direção de ter políticas efetivas que venham atingir resultados importantes para o desenvolvimento do estado do Piauí”, afirmou Henrique Paim.

O secretário da Educação explicou que o Educar Piauí é um programa voltado para o desenvolvimento da educação pública piauiense, no qual será possível graças ao recurso do Fundef. “O programa faz uso do recurso que já era do Estado, oriundo do precatório do Fundef, esse recurso deve chegar às contas públicas do Estado no mês de maio”, disse Ellen Gera.

O gestor acrescentou que o Governo do Estado trabalha em um plano para desenvolver a educação no Piauí a partir desse recurso. “Estamos, desde o ano passado, trabalhando fortemente para desenvolver um grande plano em várias áreas, com eixos de investimentos em obras, equipamentos, reformas e modernização das nossas escolas, além de avançar também em programas pedagógicos importantes, como o programa de combate ao analfabetismo; de ampliação da escolarização, por meio da EJA; vamos trabalhar também o combate ao abandono e evasão; aumentar a expectativa de aprendizado do nosso estudante, elevando a proficiência em Português, Matemática, enfim, todas as áreas. Todo esse pacote de programas estamos trabalhando e nos preparando para que, quando o recurso chegar, podermos colocar todo esse programa em execução. Portanto, nosso trabalho aqui é realmente de planejamento para estarmos preparados para fazer um bom uso desse recurso”, ressaltou o secretário da Educação.

Segundo Paim, uma trava de recurso impede que o Piauí avance na escolarização de jovens e adultos. “Aqui no estado existe um esforço muito grande, são em torno de 80 mil estudantes de Educação de Jovens e Adultos, esse número não é maior porque existe, no caso do Fundeb, uma trava para que o Estado possa avançar além desses 80 mil. Então, o desafio é que a gente consiga, a partir do programa, justamente ampliar essas metas de atendimento e o mais importante, tornar a EJA mais efetiva, ou seja, reduzir evasão dos programas de educação de jovens e adultos, isso acreditamos que pode ser feito com estratégias inteligentes, que dê incentivos para os estudantes e, ao mesmo tempo, também crie de alguma forma o vínculo dele com a profissionalização”, frisou o professor.

O chefe do Executivo estadual falou sobre a parceria com a FGV para elevar a educação no Piauí. “A Fundação Getúlio Vargas aceitou ser mais uma vez nossa parceira no Educar Piauí, um programa que tem por objetivo um grande investimento voltado para vários eixos e, além da educação regular, da profissionalização, da parte com os municípios da educação na idade certa, a FGV, com a Secretaria da Educação, organizarão, acompanharão, gerenciarão e supervisionarão toda uma rede para jovens e adultos, desde o programa de alfabetização ao programa relacionado a aumentar o grau de escolaridade. Isso quer dizer que as pessoas que pararam de estudar em algum momento podem ter a oportunidade de fazer um teste, bem como poderão fazer um preparatório e ter uma profissão”, declarou Wellington.

Segundo Ellen Gera, a expectativa é de que 400 mil pessoas sejam alfabetizadas com o Programa Educar Piauí. “O programa é realmente um plano de larga escala, quando pensamos em um programa de alfabetização com mais de 200 mil alfabetizados, tentando uma busca junto com o município também para trazer escolarização para essas pessoas acima de 18 anos que não terminaram o ensino fundamental e médio. Temos um planejamento de tentar recuperar pelo menos 400 mil pessoas, além de uma rede de coordenadores em cada município, formadores, alfabetizadores, professores, enfim, será realmente um grande contingente populacional, que será tocado diretamente pelo Programa Educar Piauí”, acrescenta o gestor.

As metas, dentro do programa, estão bem especificadas e pretendem chegar aos 224 municípios do estado. “Poder alcançar, até 2023, 200 mil pessoas alfabetizadas e, aproximadamente, outras 400 mil pessoas voltando para escola, são, no total, 600 mil pessoas que estarão voltando para as condições de melhorar sua escolaridade. Esta é uma meta mínima, estamos estabelecendo, inclusive, uma meta por município, para cada turma, para cada escola, para cada região, ou seja, para que o Piauí possa ter uma grande vitória na educação”, apontou o governador.

pi.gov.br / Repórter: Lorenna Costa e Marília Andrade

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