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Relembre a partida: Com Diego Souza no gol, Sport cede empate ao Flamengo no Maracanã: 2 a 2

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Meia diz que duelo com o clube carioca, quando substituiu Magrão no Maracanã, é um marco na carreira: “Na hora que vai a vera mesmo, que bota a luva… Estava assim (tremendo)”

Diego Souza recorda dia de goleiro contra o Fla: “Nunca tremi para jogar, mas quando botei a luva…”

Diego Souza chegou ao Sport, em 2014, carregando nas costas da camisa a representação de uma polêmica de décadas com o Flamengo: o número 87, por conta do título brasileiro daquele ano. O meia só não imaginava, quase 30 anos após o famoso campeonato, escrever um capítulo marcante na carreira justamente diante do rubro-negro carioca.

Era dia 17 de maio, pelo Campeonato Brasileiro de 2015, quando os mais de 30 mil torcedores presenciaram, no Maracanã, um duelo de contornos dramáticos. Não à toa, eleito pelo atleta como preferido no Leão. Naquela noite, Diego Souza precisou assumir o lugar do goleiro Magrão, que se lesionou nos últimos minutos.

“A gente brinca no gol no rachão, brincava eu e o Renê. Na hora que vai a vera mesmo, que bota a luva… Estava assim (tremendo). Nunca tremi para jogar, mas quando o Renê bota a luva em mim e fala: ‘Agora você vai’. Eu falei: ‘Meu Deus do céu. Que dê tudo certo’.”

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Magrão se lesiona e Diego Souza assume posição de goleiro contra Flamengo

Magrão se lesiona e Diego Souza assume posição de goleiro contra Flamengo

Ali, o Sport vencia a partida por 2 a 1. Na ocasião, abriu o placar de pênalti com o próprio Diego Souza e ampliou com Élber. O Flamengo, reagiu com Canteros. Mas, na reta final, nenhum dos dois protagonistas do Leão tinha condições de buscar mais um gol.

Para o camisa 87, uma vez que o Sport tinha passado pelas três substituições antes da lesão de Magrão, foram 10 minutos debaixo das traves.

“Sem dúvida, isso foi um marco na minha carreira esse dia que joguei de goleiro pelo Sport, pelo contexto todo. A gente com um jogador a menos. O Élber não conseguia ficar em pé de tanta câimbra que ele tinha. E a gente já sem o Élber, sem o Magrão e comigo no gol… Conseguimos segurar um resultado importante.”

Segurar o resultado porque, por pouco, o Flamengo não conseguiu a virada. Aos 51 minutos, com Diego no gol, Everton finalizou no ângulo e empatou o jogo.

A reta final, com o clube carioca empurrado pela torcida, foi de tensão para o Sport. Rendeu até mesmo um cartão amarelo ao meia, por reclamação, e um lance salvador. Porque aos 58 minutos, com o árbitro prestes a assinalar o último apito, Diego Souza, de luvas, defendeu o lance de Gabriel, salvando o que seria a virada.

Um confronto de ares dramáticos e que o camisa 87, atualmente no Grêmio, carrega consigo na lembrança pela atuação, ainda que breve, como goleiro.

“É totalmente estranho, diferente. Porque querendo ou não é uma responsabilidade muito grande só em vestir a camisa. Um clássico onde ninguém quer perder, tentar fazer o máximo para que não pudesse tomar o gol. Acabei tomando um gol, mas um gol indefensável, que até meu amigo particular, o Everton, fez em mim. E seguramos um resultado que é importante para a minha carreira.”

Diego Souza teve de atuar como goleiro nos minutos finais de Flamengo 2 x 2 Sport, pela Série A de 2015 — Foto: Ide Gomes / Agência Estado

Diego Souza teve de atuar como goleiro nos minutos finais de Flamengo 2 x 2 Sport, pela Série A de 2015 — Foto: Ide Gomes / Agência Estado

Por Tiago Medeiros — Recife / Globoesporte.globo.com

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